Computação em nuvem e armazenamento remoto, o futuro presente!

Autor: Telium Networks
Publicação: 17/03/2023 às 11:00

A computação em nuvem veio para ficar, por isso, preparamos um texto completo do início até a atualidade sobre a tecnologia. Fique com a gente e conheça todos os detalhes!

A origem da computação em nuvem

A ideia de compartilhar recursos de computação remotamente remonta aos anos 1960, com o desenvolvimento da tecnologia de "time-sharing" que permitia que vários usuários acessassem um único computador simultaneamente. O conceito de "grid computing" também foi desenvolvido na década de 1990 para compartilhar recursos de computação em larga escala.

No entanto, o termo "cloud computing" foi cunhado em 2006 pela empresa de tecnologia Amazon para descrever seu serviço de computação em nuvem, o Amazon Web Services (AWS). O AWS permitia que empresas e desenvolvedores alugassem recursos de computação, como servidores e armazenamento, remotamente em vez de ter que comprar e manter seus próprios equipamentos.

O sucesso do AWS e o rápido desenvolvimento de tecnologias relacionadas, como a virtualização e a automação, impulsionaram o crescimento do mercado de computação em nuvem. Agora, muitas empresas, grandes e pequenas, usam a computação em nuvem para reduzir custos, aumentar a eficiência e escalar suas operações rapidamente.

Como é feito o armazenamento em nuvem

O armazenamento de dados em nuvem pode ser feito de várias maneiras, dependendo da arquitetura e dos serviços da nuvem utilizados:

Identificação e autenticação: O usuário deve se identificar e autenticar para acessar a nuvem e seus recursos. Isso pode ser feito através de um nome de usuário e senha, autenticação multifator, tokens, ou outras técnicas de autenticação.

Seleção de serviço: O usuário deve selecionar o serviço de armazenamento em nuvem adequado para suas necessidades. Existem vários tipos de serviços, incluindo armazenamento de objetos, armazenamento de blocos, armazenamento de arquivos, e outros.

Envio de dados: O usuário pode enviar dados para o serviço de armazenamento em nuvem através de uma interface de usuário, uma API (Application Programming Interface), ou um software cliente específico. O serviço de armazenamento em nuvem normalmente gerencia a criptografia, compressão, e outros aspectos de segurança do envio dos dados.

Distribuição de dados: Os dados podem ser distribuídos em vários servidores ou locais geográficos para aumentar a redundância e a disponibilidade. Isso pode ser feito automaticamente pelo serviço de armazenamento em nuvem.

Gerenciamento de dados: O usuário pode gerenciar seus dados na nuvem, incluindo o acesso, a edição, a exclusão, e outras operações. Isso pode ser feito através de uma interface de usuário, uma API, ou um software cliente específico.

Proteção de dados: O serviço de armazenamento em nuvem deve proteger os dados armazenados contra perda, roubo, ou acesso não autorizado. Isso pode ser feito através de criptografia, autenticação, autorização, controle de acesso, e outras técnicas de segurança.

Backup e recuperação: O serviço de armazenamento em nuvem deve fornecer backup e recuperação de dados em caso de falha do sistema, desastres naturais, ou outros eventos. Isso pode ser feito através de backups regulares, replicação de dados, e outras técnicas de recuperação de desastres.

Cada provedor de nuvem pode implementar o armazenamento de dados de maneira diferente, com diferentes arquiteturas e serviços. Por exemplo, o Amazon S3 é um serviço de armazenamento de objetos que permite aos usuários armazenar e recuperar qualquer quantidade de dados de qualquer lugar na Web, enquanto o Google Cloud Storage oferece armazenamento de objetos, de arquivo e de blocos para vários casos de uso.

Dados sobre armazenamento em nuvem.

Crescimento do mercado de armazenamento em nuvem: De acordo com a empresa de pesquisa de mercado IDC, o mercado global de serviços de armazenamento em nuvem cresceu de US$ 16,2 bilhões em 2009 para US$ 171,2 bilhões em 2020, o que representa um crescimento anual composto de 26,8%.

Adoção de armazenamento em nuvem: Segundo a empresa de pesquisa de mercado Gartner, em 2008, apenas 5% das empresas usavam armazenamento em nuvem. Em 2020, esse número havia crescido para 81%.

Armazenamento em nuvem em dispositivos móveis: Em 2010, o armazenamento em nuvem em dispositivos móveis era relativamente novo. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado comScore, em 2010, apenas 4% dos usuários de smartphones usavam serviços de armazenamento em nuvem. Em 2020, esse número havia crescido para 50%.

Capacidade de armazenamento em nuvem: A capacidade de armazenamento em nuvem tem crescido exponencialmente ao longo dos anos. Em 2006, a Amazon Web Services (AWS) oferecia um limite máximo de armazenamento de 5 terabytes (TB) por conta. Em 2020, a AWS oferecia uma capacidade de armazenamento quase ilimitada, com mais de 100 petabytes (PB) de armazenamento disponível por região.

Investimento em infraestrutura de nuvem: De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Synergy Research Group, os gastos em infraestrutura de nuvem, incluindo hardware e software, cresceram de US$ 39 bilhões em 2016 para US$ 129 bilhões em 2020, o que representa um aumento de mais de 230%.

Esses dados mostram claramente que o armazenamento em nuvem se tornou muito mais difundido e amplamente utilizado nos últimos anos, com um grande aumento na adoção, no tamanho do mercado e na capacidade de armazenamento.

Os riscos do armazenamento em nuvem

Embora o armazenamento em nuvem seja uma tecnologia amplamente utilizada e confiável, ainda existem riscos associados a ela. Aqui estão alguns dos principais riscos do armazenamento em nuvem, juntamente com exemplos de casos reais de problemas e crises relacionados:

Segurança cibernética: A segurança cibernética é uma grande preocupação no armazenamento em nuvem, pois os dados são armazenados em servidores controlados por terceiros. Isso significa que os dados são mais vulneráveis a ataques de hackers e outras violações de segurança. Em 2013, por exemplo, a empresa Target sofreu uma violação de dados em que as informações de cartões de crédito e débito de mais de 40 milhões de clientes foram roubadas. A violação foi atribuída a um vazamento de informações de um fornecedor de serviços de computação em nuvem.

Interrupções de serviço: Quando o armazenamento em nuvem é interrompido, os usuários não podem acessar seus dados. Isso pode ser um grande problema para empresas que dependem do armazenamento em nuvem para manter seus negócios em funcionamento. Em 2017, a AWS teve uma interrupção de serviço que durou várias horas e afetou milhares de sites e aplicativos que dependiam da plataforma.

Privacidade dos dados: A privacidade dos dados é outra grande preocupação no armazenamento em nuvem, pois os usuários não têm controle direto sobre quem acessa seus dados. Em 2014, a Apple sofreu um escândalo de privacidade quando fotos pessoais de celebridades foram roubadas de contas de armazenamento em nuvem da Apple. O incidente levantou questões sobre a segurança e privacidade do armazenamento em nuvem.

Perda de dados: Embora o armazenamento em nuvem seja projetado para ser altamente confiável, ainda é possível que ocorram falhas de hardware ou outros problemas que possam levar à perda de dados. Em 2011, a empresa de armazenamento em nuvem Dropbox sofreu uma falha em seus sistemas que levou à perda de dados de usuários. Embora a empresa tenha conseguido recuperar a maioria dos dados perdidos, o incidente levantou questões sobre a confiabilidade do armazenamento em nuvem.

Em resumo, o armazenamento em nuvem pode apresentar riscos em relação à segurança cibernética, interrupções de serviço, privacidade dos dados e perda de dados. É importante que os usuários estejam cientes desses riscos e tomem medidas para proteger seus dados e mitigar os riscos associados.

Vantagens do armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem oferece várias vantagens em relação ao armazenamento físico tradicional. Algumas das principais vantagens incluem:

Acessibilidade: Com o armazenamento em nuvem, os dados podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer hora, desde que haja uma conexão à internet. Isso torna mais fácil para os usuários trabalharem em seus arquivos, independentemente de onde estejam.

Escalabilidade: O armazenamento em nuvem é escalável, o que significa que os usuários podem facilmente aumentar ou diminuir a quantidade de espaço de armazenamento de que precisam. Isso é especialmente útil para empresas que precisam gerenciar grandes quantidades de dados e precisam de uma solução de armazenamento que possa crescer com elas.

Segurança: Embora haja riscos de segurança associados ao armazenamento em nuvem, muitos provedores de serviços de nuvem têm medidas de segurança em vigor para proteger os dados de seus usuários. Isso inclui criptografia de dados, autenticação de dois fatores e detecção de atividades suspeitas.

Backup e recuperação de desastres: O armazenamento em nuvem pode ser usado como uma solução de backup e recuperação de desastres, o que significa que os usuários podem proteger seus dados em caso de perda ou corrupção de dados em seus sistemas locais.

Redução de custos: O armazenamento em nuvem pode ajudar a reduzir os custos associados ao armazenamento físico, como a necessidade de comprar e manter servidores e outros equipamentos de TI. Isso pode ser especialmente benéfico para pequenas empresas que não têm recursos para gerenciar uma infraestrutura de TI complexa.

 

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Em 2023, ano em que publicamos este texto, a computação em nuvem já está acessível ao público e com valores incrivelmente competitivos. Tendo isso em vista, não existem razões amplas para que você, como usuário doméstico ou empresa, não utilize serviços de armazenamento de dados em nuvem.

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